A primeira vez que vi a frase: “Seja o autor da sua própria vida”, achei linda. Parecia tão atraente e edificante, como "Seja o CEO da sua própria carreira" ou "Seja a mudança que você deseja ver no mundo". A perspectiva de autodeterminação inerente à frase, o poder de criar ativamente seu próprio futuro, parecia oferecer esperança e inspiração.
Mas quanto mais eu refletia sobre isso,
mais parecia uma brincadeira cruel.
Afinal, o que o prepara para ser o autor da
própria vida? É a pesquisa de RH que mostra quais são seus pontos fortes? O
perfil de personalidade que descreve sua cor ou elemento e sugere empregos
adequados para você?
Claro que não é o suficiente. Você não pode
ser um autor a menos que realmente escreva. E leia. Muito. Você precisa fazer
isso todos os dias, dia após dia, até desenvolver as habilidades, hábitos e
mentalidade de um escritor. É a sua prática deliberada ao longo do tempo -
experimentos, feedback, conexões - que permitem que você desenvolva a coragem,
o coração e a habilidade de que precisa para fazer algo grande.
O mesmo vale para uma vida intencional.
Você deve explorar, tentar, falhar, aprender e se adaptar continuamente.
Somente por meio de uma série infinita de pequenos passos você desenvolverá um
senso do que parece certo para você, ampliará sua compreensão do que é possível
e expandirá o perímetro de seu potencial.
Criar uma vida não é algo que você diga ou
deseje. É algo em que você trabalha todos os dias. Comece agora.
Texto original em inglês por John Stepper em 11/12/2018:
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