“Você pode ser um pêssego maduro e delicioso e ainda haverá pessoas no mundo que odeiam pêssegos.”
Este é um tweet de 2010 de uma dançarina burlesca moderna, Dita Von Teese. E tem muito a ver com a maneira como você se torna mais vísivel, de como trabalha em voz alta.
Um dos cinco elementos do Working Out Loud é a generosidade. Você enquadra sua própria experiência - o que você está fazendo, aprendendo, etc. - como contribuições que podem aprofundar seus relacionamentos com outras pessoas.
Mas e se algumas pessoas não quiserem suas contribuições? E se elas te ignorarem ou não gostarem do que você tem a oferecer?
Aqui estão três coisas que você deve fazer.
1. Refletir e aprender
Você não pode controlar se ou como as pessoas respondem, mas pode controlar sua própria reação. A coisa mais útil a fazer quando alguém não responde da maneira que você gostaria é refletir sobre sua contribuição e como você a ofereceu para ver se pode aprender algo.
Você pratica empatia? Coloque-se no lugar da outra pessoa e pense como ela reagiria ao seu presente.
Você realmente enquadrou isso como uma contribuição? É fácil para um presente genuíno ser mal interpretado como uma manipulação velada.
Você ofereceu muito cedo? Fazer o esforço para se familiarizar com o trabalho da outra pessoa com antecedência pode ajudar a garantir que sua contribuição seja algo que eles valorizarão.
Para refinar a maneira como você oferece presentes, há muitos conselhos sobre como abordar as pessoas e como pedir ajuda.
2. Manter a perspectiva
Claro, você pode inventar todos os tipos de motivos pelos quais uma pessoa não respondeu a você. Mas o motivo mais provável é que ela simplesmente esteja ocupada.
Em vez de inventar uma história negativa, é melhor apenas assumir o melhor das pessoas e tentar novamente. Não as incomode - Você recebeu meu último e-mail? Em vez disso, use o que você aprendeu com sua reflexão e ofereça outro presente no futuro.
Se ainda assim a pessoa não responder, tudo bem. Como Seth Godin diz: “É arrogante presumir que você fez algo tão extraordinário que todos em todos os lugares deveriam abraçá-lo”.
Afinal, nem todo mundo gosta de pêssegos.
3. Continue tentando
Aqui está a parte mais importante: continue tentando. Continue refinando a sua arte, fazendo contribuições e aprofundando relacionamentos com pessoas que compartilham seus interesses e preocupações.
Por exemplo, em um determinado mês, quase 10.000 pessoas visitam meu blog. Mas quando ofereci às pessoas a chance de lerem os rascunhos do livro, cerca de 150 pessoas disseram que sim e cerca de 50 responderam com comentários detalhados.
Aqui está o que passou pela minha cabeça:
Talvez as pessoas não se importem com o que estou fazendo.
Talvez a maioria das pessoas que leram o livro o odiasse.
Talvez aquelas que disseram que gostaram estivessem apenas sendo gentis.
Talvez…
Talvez. O mais provável é que as pessoas estejam ocupadas. Eu deveria ser grato por alguém ter oferecido seu tempo para ler trabalhos inacabados. Para 50 pessoas, ter o trabalho de documentar seu feedback, às vezes fornecendo centenas de comentários, é incrível. Por que inventar uma história negativa quando uma positiva também se encaixa nos fatos?
Quando você está enquadrando sua própria experiência como uma contribuição, tudo que você pode fazer é oferecê-la com empatia genuína, saber que não é para todos e continuar tentando melhorar. Os amantes de pêssego em todo o mundo ficarão felizes por você ter feito isso.
Texto original em inglês por John Stepper em 07/01/2015: https://workingoutloud.com/blog/can-delicious-ripe-peach-will-still-people-world-hate-peaches
Texto traduzido e adaptado ao Português por Camila Kuhn para a Comunidade Working Out Loud Brasil / WOLonlineBR
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